Colatina

Integração com a natureza e a cultura local

Conhecida como “A Princesinha do Norte”, toda beleza de Colatina se confirma todos os dias, em cada entardecer, quando o sol se aproxima do horizonte montanhoso, dos presenteando com um espetáculo divino! 


O famoso pôr-do-sol da cidade, classificado na década de 60, pela revista americana “Time” como o segundo mais belo do mundo, é um verdadeiro cartão-postal. O programa  Fantástico também colocou o pôr-do-sol no ranking como o terceiro mais bonito do Brasil.


Avenida Beira-rio é onde estão vários barzinhos legais da cidade e também o melhor lugar para assistir o pôr-do-sol.
 
Ponte Florentino Avidos liga as regiões norte e sul da cidade e forma com a Avenida Beira-Rio, o rio Doce e o pôr-do-sol o cartão postal de Colatina

No Mosteiro das Irmãs Clarissas moram irmãs que escolheram viver enclausuradas, longe de tudo que poderia atrapalhar sua vida religiosa e dedicação a Deus. O contato delas com as pessoas acontece aos domingos, nas missas. 

 

Na localidade São Sebastião do Norte está o Ninho das Garças. O local é um importante santuário ecológico onde as garças (em maioria das espécies boiadeira e pescadora) dormem e se reproduzem.

A Igreja Nossa Senhora Auxiliadora, construída na década de 50 no lugar da primeira igreja de Colatina, foi demolida devido as situações precárias.

 

Projetada por Calixto Benedito, responsável pelo Santuário de Aparecida, e o construtor Ludovico Dalla Bernardina a Catedral Sagrado Coração de Jesus, patrimônio histórico municipal, foi feita com enormes vitrais coloridos, com passagens bíblicas nas paredes. 

É no bairro Bela Vista que está o Monumento do Cristo Redentor, com seus 33 metros de altura, de onde é possível ser visto de qualquer parte da região central e que a todos transmite uma sensação de paz. Inaugurada em 1975, a estátua foi construída pelo arquiteto, desenhista, pintor e escultor autodidata, Antônio Francisco Moreira, considerada na época a segunda maior estátua do Brasil, ficando atrás apenas da do Cristo Redentor do Rio de Janeiro. Perde para a do Rio em apenas 2,5 metros.

Praça Belmiro Pimenta Teixeira foi inaugurada no dia 1º de janeiro de 1935, mas, só na década de 90 recebeu o nome atual, em homenagem ao ex-deputado federal. Na praça possui uma árvore linda, chafariz e o letreiro EU AMO COLATINA.

Praça do Sol Poente recebeu este nome em homenagem ao pôr-do-sol da cidade e também é considerada como parque. Possui um vagão de trem que funciona como sede da Casa do artesão onde está a Biblioteca Pública João Chrisóstomo Belesa funciona no antigo armazém da Estação Ferroviária. Possui um acervo de 20 mil volumes, a maioria de livros de clássicos infantis, didáticos, coleções, dicionários, mas também revistas e jornais, nacionais e internacionais. Está totalmente informatizado.

Em Baunilha tem a Casa de João Medeiros Calmon, jornalista, advogado e político. A antiga estação ferroviária da cidade hoje é uma lanchonete. 

Restaurante Parada Gobetti, também fica em Baunilha, às margens da BR-259, logo na entrada tem esculturas gigantes de artistas. Uma delas é a estátua de feita em homenagem ao cantor Roberto Carlos, com cinco metros de altura e quase uma tonelada. Conta a história que o prefeito de uma cidade encomendou a peça e desistiu da compra, foi quando Keuda Gobetti, fã do cantor e dona do restaurante, decidiu comprar e colocar como atrativo turístico na porta do seu restaurante, o restaurante ganhou fama, e hoje possui várias esculturas que sempre são renovadas. As que estavam lá quando passei eram Turma do Chaves, Ayrton Senna, Ratinho, Elvis, Hulk e até o carro dos Flintstones. 

Baile do Cafona, que ocorre no segundo sábado de maio, é a festa mais famosa da cidade e conhecida no ES.

 

Se você quer respirar ar puro, ter uma vista deslumbrante, fugir do calor intenso e curtir um inverno aconchegante, São Pedro Frio é o local que você procura. A região, que fica a 600 metros de altitude, é conhecida como “Suíça colatinense” com belas paisagens pode ser vistas em diversos pontos, inclusive do Mirante e queda d’água São Pedro do frio. A média de temperatura máxima no local é de cerca de 18ºC. Na região, tem a Serra da Cangalha, com 900 metros de altitude. Vale a pena conhecer as Lagoas: do limão, pau gigante, coroa verde, barbados, óleo e patrão mor e pedra baleia

Na praça possui o Corredor Cultural, com bustos de vários escritores nacionais da nossa literatura como Filogônio Barbosa de Aguilar, Ignácio Loyola, Affonso Sant’anna, Marina Colasanti entre outros. As obras são de autoria do renomado escultor Nilson Camisão.

O Distrito de Itapina possui construções bem antigas, bem roça mesmo, barracões, casinhas fofas de cenário de novela de época (anos 1920, 1930), incluindo Casa da parteira Perina Rognoni, a pequenina Igreja Santo Antônio, que dizem que foi construída como agradecimento por benção alcançada. Além da Estação ferroviária.

Alguns dos principais pontos turísticos da Princesinha do Norte são: Cachoeira do Oito, e Bar da Bica, Beco de Cinema, Cachoeira da Mata, Cachoeira do Mantai, Cachoeira do Verdim, Capela Vila de São João Grande, Corredor Cultural, Fazenda Gameleira (ovos), Fazenda Naum Soeiro (uvas), Fazenda Silvio Brunetti (ichia), Rota do Agroturismo, Sítio Macedo (pratos típicos) e Sítio Soares.

E assim, foi minha passagem pelo município de Colatina… Fica aqui a minha sugestão. Prontos para a próxima viagem? Continuem acompanhando a coluna e o programa DAQUIPRALI na Rede TV! E quero a participação de vocês através do Instagram @daquipraliviagem. Me conta se você conhece a região e o que você achou da cidade. Até a próxima!

 

FOTOS: DAQUIPRALI, GOVERNO DO ESTADO DO ES E PREFEITURA DE COLATINA

Geylla Sall

colatina

"COLATINEnse"

Toda a área do norte do Espírito Santo era dominada por várias tribos indígenas que foram apelidadas pelos colonizadores de Botocudos, em razão do uso do botoque no lábio inferior ou nos lóbulos da orelhas. Os Botocudos viviam em conflito com outras tribos como Pataxós, Cumanachos, Malalis, entre outros. Além dos conflitos armados, a região do vale do Rio Doce foi tardiamente colonizada, pois temia-se que invasores pudessem utilizar o rio para chegar até Minas Gerais e ameaçar as riquezas do período da Mineração. Toda essa região fazia parte do município de Reis Magos, atual município da Serra, mas no início do século XIX várias iniciativas de colonização foram sendo incentivadas. Linhares foi um dos primeiros povoados nesse período.

 

 

Em 1833 Linhares alcançava a categoria de Vila, época quando o trecho entre o rio Guandu e Regência começou a ser loteado, pois a navegação do rio por Barcos a vapor passou a ser muito utilizada, e o comércio foi se instalando na região. Em 1876, italianos, alemães, suíços, poloneses e também brasileiros, foram se instalando em lotes em Santa Teresa, rumo ao rio Doce, formando propriedades agrícolas. Em 1888, já era elevada à Vila a antiga sede do Núcleo Colonial “Senador Antonio Prado”, passando esta para as margens do rio Santa Maria do Rio Doce, logo abaixo da barra do rio Mutum. Estava nascendo o povoado de Mutum, hoje Boapaba. O novo Núcleo “Antonio Prado” já estava com seus lotes demarcados pelo engenheiro Gabriel Emílio da Costa, então chefe da Comissão de Colonização. Dos diversos povoados que formavam o Núcleo “Antonio Prado”, um ficou mais conhecido, o “Barracão de Santa Maria” devido a facilidades de comunicação fluvial com outros povoados, de Baixo Guandu a Linhares e Regência. Em 1890, depois da chegada de várias levas de imigrantes italianos, foi instalado um “barracão” para o Governo, no bairro hoje conhecido como Colatina Velha, localizado atrás da igreja de São Sebastião. Em 1892 começaram a ser construídas as primeiras casas da cidade de Colatina.

 

 

O Barracão do Rio Santa Maria do Doce, em Colatina Velha, cresceu e se tornou um povoado, levantado pelos imigrantes liderados pelo engenheiro Gabriel Emílio da Costa. O distrito de Baunilha começou quase que na mesma época do Barracão de Santa Maria, principalmente após a implantação, em 1906, da Ferrovia Vitória a Minas.

 

 

Em 9 de dezembro de 1899, o povoado de Colatina Velha recebe o nome de Vila de Colatina, subordinado ao município de Linhares, em homenagem à dona Colatina, esposa do então presidente do Estado, Muniz Freire. Retratando a diversidade étnica presente no Espírito Santo, a região de Colatina tem população multifacetada, predominantemente descendentes de africanos e indígenas de diversas etnias e de europeus italianos, alemães e portugueses.

 

 

A ocupação das áreas onde hoje situam-se o município de Colatina tem relação com a lógica da reprodução da expansão da lavoura cafeeira para as terras de rarefeita ocupação vizinhas ou ao norte do Rio Doce. Colaboraram também em tal processo a pouco disponibilidade de terras agricultáveis na região Centro-serrana do Espírito Santo, que privava muitas famílias da tradição da herança. Isso tornou imperioso a posse de novas terras.

 

 

Tal movimento foi potencializado pela primeira estação da Estrada de Ferro Diamantina, hoje conhecida como Estrada de Ferro Vitória a Minas em Colatina e com a comunicação direta com Vitória efetivada, em virtude da construção da primeira ponte sobre o Rio Doce em solo capixaba, inaugurada em 1928. O eixo logístico formado pela conjugação da ponte com a EFVM determinou uma centralidade no que tange ao norte do Espírito Santo e áreas dos estados vizinhos (leste de MG e Sul da Bahia) que até nos dias atuais rendem a Colatina a liderança em oferta de serviços de educação, saúde e comércio varejista.

 

 

A crescente vida econômica de Colatina abalou Linhares, tanto administrativa, quanto politicamente. Todo o comércio de grande parte de Minas Gerais e do Espírito Santo, que era feito em Linhares, passou a ser feito em Colatina.

 

 

Então surge um movimento em favor de Colatina, liderado pelo Coronel Alexandre Calmon, “o Professor Xandoca”, que fez com que Colatina passasse a ser a sede do município, transportando todos os arquivos para Colatina. Em 1907 Colatina torna-se, legalmente, a sede do município, que anteriormente era Linhares. Colatina continuava como Vila, com a Câmara Municipal de Linhares e a sede da Comarca com todo o aparelhamento judiciário. Linhares continuava a ser a sede do município e da Comarca, apenas nominalmente. Toda a sua administração concentrava-se em Colatina. Com a Revolta do Professor Xandoca, parentes dele passaram a morar em Colatina, exercendo liderança política, como Virgínio Calmon Ferreira Fernandes, que foi o primeiro prefeito do município, em 1921, Xenócrates Calmon de Aguiar e Augusto Pedrinha Du Pin Calmon, pai do ex-senador colatinense João de Medeiros Calmon.

 

 

A 30 de dezembro de 1921 foi criado o município de Colatina, separado de Linhares, com território que compreendia toda a área então pertencente ao município de Linhares, inicialmente  as terras dos atuais municípios de Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Governador Lindenberg, Linhares, Marilândia, Pancas, São Domingos do Norte e São Gabriel da Palha. Linhares acabava de perder sua categoria de sede municipal, passando a ser Vila subordinada a Colatina. Só em 1945 Linhares foi desmembrado de Colatina.

 

Fonte: Secretaria de Estado do Turismo – SETUR/ES 

SUGESTÃO DE VÍDEO

MAPA DO ES

distâncias cidades

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