Boa Esperança

Terra de Boa Esperança

A 280km de Vitória está localizado o município de Boa Esperança, e como quase todas cidades pequenas do interior são poucas as atrações, mas cada uma com seu encanto! No caso de Boa Esperança eu me encantei com dois atrativos, em especial.

Entrando na cidade logo vi uma pracinha cumprida e longa onde está um monumento que achei fantástico por ter a silhueta do mapa do município, achei a ideia excelente! Além desta, tem também a  praça João Antônio do Livramento, que tem até um hotel e a praça Angelina Espanhol Covre, onde acontecem os eventos da cidade.

Hortomercado Antônio Gomes Figueiredo, local onde acontece a feirinha da cidade, e você vai poder comprar de produtores locais produtos plantados por lá.

O cartão postal da cidade é a Pedra da Botelha, linda, imponente e muito convidativa para se energizar com a natureza e buscar tranquilidade ou fazer trilha, escalada e rapel. Infelizmente, não foi desta vez que fiz a trilha, mas para quem for, o acesso se dá por patrimônio de São José do Sobradinho. 

Na cidade passei por algumas igrejas, entre elas: Paróquia Nossa Senhora das Graças, a Primeira Igreja Batista estava em reforma, a Igreja São Pedro, Igreja de Santo Antônio e a de Água Boa.

O Matelier Cosme Rodrigues fica a 1km da Sede, o artesão mora no atelier e produz peças em madeira morta que estão expostas ao ar livre em meio ao bosque… No seu espaço de 2 hectares de bosque possui jacarandás, macanaíbas, cerejeiras

Além da Pedra da Botelha, me encantei com a Prainha do Areia, um dos lugares mais frequentados da cidade. Tido como atrativo turístico do município, a Prainha do Areia atrai inúmeras pessoas que buscam lazer e tranquilidade, o local possui bar que oferece comidinhas para quem deseja passar o dia curtindo!

A Biblioteca Pública Municipal é um dos principais atrativos, onde se encontra o acervo com milhares de livros disponibilizados para a população.

Localizado a 1,5km está o Sítio Monte Sinai, uma delícia no meio do nada, possui uma lagoa, uma ponte de madeira que dá um charme ao local, um viveiro cheio de pássaros, árvores frutíferas e muuuuuuuuuuito verde para todos os lados. O espaço serve almoço feito no fogão à lenha.

E assim, foi minha passagem pelo município de Boa Esperança… Fica aqui a minha sugestão. Prontos para a próxima viagem? Continuem acompanhando a coluna e o programa DAQUIPRALI na Rede TV! E quero a participação de vocês através do Instagram @daquipraliviagem. Me conta se você conhece a região e o que você achou da cidade. Até a próxima!

 

FOTOS: DAQUIPRALI, GOVERNO DO ESTADO DO ES, PREFEITURA DE BOA ESPERANÇA E DA INTERNET

Geylla Sall

BOA ESPERNÇa

"esperansense ou dorense"

Boa Esperança foi um município emancipado em um momento político bastante conturbado, dois meses depois do golpe militar que culminou na ditadura no Brasil e um momento econômico ruim do Estado, com a erradicação do café devido ao grande estoque excedente no comércio mundial.  Ainda assim, sobreviveu a todas as intempéries com trabalho e otimismo e comemora em 3 de maio, franco crescimento e desenvolvimento sustentável.

Seu passado colonial está ligado diretamente a São Mateus e a Nova Venécia. Essa ligação, dada principalmente pela proximidade das três cidades, fez com que vários acontecimentos se entrelaçassem no decorrer dos tempos entre estes municípios. Até o final do século XIX, Boa Esperança fazia parte do complexo Serra dos Aimorés, que compreendia ao Norte do Espírito Santo, Nordeste de Minas Gerais e Sul da Bahia, pertencente a São Mateus.

Por ter sido um dos últimos locais na região onde a mata se mantinha intacta até o início do século XX, foi escolhida como refúgio pelos poucos índios botocudos, que conseguiam sobreviver à ocupação branca que se alastrava na região de São Mateus, Nova Venécia, Colatina, por conta da construção das estradas de ferro Vitória a Minas e Bahia a Minas e da ponte Florentino Avidos, em Colatina.

Antônio dos Santos Neves, conhecido como Antonico, engenheiro civil mateense, responsável pela medição de terras em toda a região, foi quem voltou seus olhos para um pedaço do então sertão de São Mateus, totalmente desabitado e com fartura de madeira de lei.

 

Casado com a filha do Major Antônio Rodrigues da Cunha, o Barão de Aimorés, Antonico recebeu como dote, terras no entorno da Pedra do Elefante, em Nova Venécia, onde na época vivia com a família. O que pode ter sido o motivo para que as terras das matas em Boa Esperança não fossem registradas em seu nome.

No documento do processo de posse de terra, pertencente ao banco de memória do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, o pedaço de terra de 350 hectares, próximo ao braço Norte do Rio São Mateus e ao Córrego da Anta, que pela história foi escolhido por Antonico para aquisição junto ao Estado com intuito de montar uma serraria, está registrado como primeiro proprietário o seu primo, João dos Santos Neves, médico, também mateense, que morava em Vitória e que vem a ser o pai do então governador Jones dos Santos Neves.

 

O requerimento de posse da terra foi feito em 6 de junho de 1919 ao então presidente do Espírito Santo, Bernardino de Souza Monteiro. A aquisição custou 4:225$000 Réis, com 325$000 Réis de sinal, pagos em 20 de junho de 1919, e o restante da dívida foi quitada em 6 de maio de 1920.

Fonte: Secretaria de Estado do Turismo – SETUR/ES 

SUGESTÃO DE VÍDEO

MAPA DO ES

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