Jerônimo Monteiro

Clima de cidade pequena

Localizada ao sul do ES, Jerônimo Monteiro é uma cidade onde a tranquilidade compõe a dinâmica do município. Jerônimo é uma das portas de entrada para a Região do Caparaó Capixaba.

A “Terra da Laranja”, apelido carinhoso que recebeu devido à grande produção da fruta e também pela qualidade da laranja produzida na região, possui atrações turísticas interessantes. O sexto menor município capixaba está entre as onze cidades que fazem parte da região do Caparaó, e não deixa a desejar quando o assunto é belezas naturais, cultura, história e curiosidades.

Um dos atrativos é a ESTAÇÃO FERROVIÁRIA VALLA DO SOUZA, nela os trens circularam até 1967. Em 2006, ela estava em ruínas. Em 2007, um prenúncio de demolição de um bem que, embora abandonada e sem nenhum tipo arquitetônico, era um ícone na cidade. 

Com beleza bucólica, o local possui uma montanha com formação rochosa característica da região conhecida como PEDRA CAVA ROXA, ideal para quem gosta de aventuras e esportes, fazer caminhadas e trilhas a pé, a pedra mais alta da cidade faz parte do percurso da Corrida Ecológica do Caparaó que acontece todos os anos na região.

Uma área de formação rochosa que esbanja beleza é conhecida por MACIÇO ou PEDRA DAS ANDORINHAS, nela possui muitas espécies de flora raras. Quem consegue subir até o topo tem o privilégio de observar a cidade e a região do alto. 

Criado para a conscientização e preservação do meio ambiente o MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL é um espaço que resgata a pré-história e a vida animal e vegetal, possui acervo de botânica, paleontologia, parasitologia, zoologia de invertebrados e vertebrados, geologia, inclusive no local possui um pequeno fragmento de meteoro entre as curiosidades. Diversas espécies de aves e répteis estão empalhados, o que nos permite ver de pertinho. A entrada é gratuita.

O CASARIO/FAZENDA GIRONDA é uma antiga e pequena vila que pertence a família Gironda, que até hoje mantém sua história viva através do MUSEU DICO BERNARDO com várias salas que contam a história da família através de fotos, documentos e obras que alimentam o acervo preservado na vila, o pequeno museu guarda obras de artistas da região e memórias das famosas festas. 

O Sítio Histórico Gironda abriga a charmosa IGREJA SANTO ANTÔNIO, a UNIDADE SANITÁRIA RURAL SEBASTIÃO TÂMARA (posto de saúde), a ESCOLA MUNICIPAL JUSCELINO KUBITSCHEK, a BIBLIOTECA DICO BERNARDO, VENDA DO GIBI, a CASA DIGITAL, FONTE DE ÁGUA POTÁVEL e o CORETO. Eu simplesmente AMEEEEEEI este lugar… e tem overdose de fotos nas casinhas…

As CASAS DA VILA até hoje possuem moradores que trabalham ao redor dela. Um imenso CASARÃO, onde a família morava, continua muito bem preservado no local. Para visitar a fazenda é preciso agendar com antecedência. Um moinho com uma BICA D’ÁGUA também faz parte do espaço, a água que faz a roda d’água girar vem da CACHOEIRA GIRONDA que abastece toda a fazenda.

A moderna e espaçosa IGREJA NOSSA SENHORA AUXILIADORA recebeu este nome devido a padroeira da cidade. 

As praças de Jerônimo Monteiro se encontram sempre na lateral da rua, algo peculiar da cidade. Entre elas está a PRAÇA JOSÉ A. RIBEIRO e MARIA ALVES RIBEIRO CEAQUINTO, onde tem o MONUMENTO A BÍBLIA. Tem ainda a PRAÇA JERÔNIMO MONTEIRO.

O SÍTIO TRÊS MOINHOS recebe esse nome porque o local possui três moinhos de pedras que fazem um fubá de excelente qualidade. Os moinhos vêm sendo passados de geração em geração, desde o ano de 1948, o que dá continuidade a história da família com o fubá. Com a tradição do fubá, a atual dona criou a receita do PASTEL DE ANGU que ficou famoso na região e que vale a pensa conferir. O local ainda conta com diversas espécies de árvores nativas e que se encontram apenas na região Amazônia.

No caminho para a Fazenda Gironda tem várias placas para a RANCHARIA e foi lá que conheci um casal maravilhoso com alma de viajante, aliás pela primeira vez conheci alguém (@marcelo_cabral_andrade) cujo o desejo é ser andarilho… a esposa (@ingridmatheusandrade) contou uma história que viveu na Chapada da Diamantina na comunidade hippie, em Vale do Capão que me deixou com vontade de conhecer este lugar único.

 

De quebra ainda conheci a IGREJA DE SÃO PAULO que ficava do ladinho da casa deles.

 

Além dos pontos turísticos acima, em Jerônimo Monteiro possui: BUSTO DOM LUÍS, GONZAGA PELUSO, BUSTO FERNANDO DE ABREU, BUSTO JERÔNIMO MONTEIRO, BUSTO RUBEM BRAGA, FONTE SANTA’ANA,  e PRIMEIRA CASA DE LAJE do sul do ES.

A dificuldade da estrada para chegar na Fazenda Gironda foi compensada pela recepção, Jerônimo Monteiro me surpreendeu desde o início, além de ser maior do que eu pensava, me encantou com a gironda e toda a sua rica e interessante história.

Um município que valeu muito a pena ter conhecido e que eu indico o passeio!

 

E assim, foi minha passagem pelo município de Jerônimo Monteiro… Fica aqui a minha sugestão. Prontos para a próxima viagem? Continuem acompanhando a coluna e o programa DAQUIPRALI na Rede TV! E quero a participação de vocês através do Instagram @daquipraliviagem. Me conta se você conhece a região e o que você achou da cidade. Até a próxima!

 

FOTOS: DAQUIPRALI, GOVERNO DO ESTADO DO ES,  CAMINHA GENTE, PREFEITURA DE JERÔNIMO MONTEIRO

Geylla Sall

JERÔNIMO MONTEIRO

"jeronimense"

A origem de Jerônimo Monteiro está ligada a de outras cidades do sul do Espírito Santo, desbravadas pelo português-mineiro Manoel José Esteves de Lima. Foi ele quem partiu de Mariana em 1820 com uma expedição para a foz do rio Itapemirim. Há informes dando conta de que ele veio pela região montanhosa, seguindo o curso principal dos rios e tendo como guia o caboclo Calixto Antônio dos Santos, que fez o mesmo trajeto que mais tarde seria o da estrada de ferro Leopoldina, no trecho entre Cachoeiro e Guaçuí. 


Somente em 1823 a expedição chegou à região onde hoje está localizada Jerônimo Monteiro e chamaram aquela gleba de Cachoeira das Flores. Depois da expedição à foz do rio Itapemirim, um grupo retornou para os locais por onde haviam passado e em Jerônimo Monteiro ficaram seis pessoas. Enfrentando as matas, o grupo subiu o rio até o atual bairro Parada Cristal. Uma dessas pessoas se chamava Souza, sobrenome que se tornou comum na região. Daí a razão de o vilarejo de Cachoeira das Flores passar a ser conhecida por Vala do Souza, nome reconhecido mais tarde pela Estrada de Ferro Caravelas, construída em 1887. No trajeto entre Cachoeiro de Itapemirim e Pombal (Rive), a estação de Vala de Souza era a única parada. 


Por volta de 1840, chega à região de Alegre, o cidadão francês Cândido José Bossois, casado com D. Joaquina Medeiros Bossois, provenientes de São João Nepomuceno, em Minas Gerais. Torna-se grande proprietário de terras, possuindo as fazendas: Santa Cruz, Jacutinga, Velha, Cristal, Sobradinho, Soledade, Santa Joana e do Norte. 


Em suas terras, na fazenda Cristal, construiu o edifício da estação de trem, doando-o, assim como as terras necessárias, à Companhia de Ferro Caravelas. Em 16 de setembro de 1887 passou por Vala do Souza o primeiro trem com destino a Pombal. Estava sendo inaugurada a primeira ferrovia do estado, Estrada de Ferro Caravelas, construída pela Companhia de Navegação Espírito Santo e Caravelas. 


Sem levar em consideração a doação de Cândido José Bossois, a Estrada de Ferro Caravelas foi inaugurada a dois quilômetros abaixo da estação de Vala do Souza (onde é hoje o centro da cidade). O povoado passou a ser identificado por dois nomes: Vala do Souza e Sabino Pessoa. Isto aconteceu até 1943, quando a sede do distrito foi elevada à categoria de Vila e passou a se chamar Vila Vala do Souza.


Inconformado pelo fato do trem não parar na estação que construíra, Cândido José Bossois, juntamente com Antônio Egídio de Souza Lima e Francisco Martins, passaram a arrastar grandes toras de madeira, com juntas de boi, para cima do leito da estrada de ferro, obrigando o trem a parar também na Estação Sabino Pessoa, nome dado em homenagem ao engenheiro que construiu aquele trecho. Como a insistência dos fazendeiros era muito grande, a diretoria da empresa resolveu reconhecer a parada e a inaugurar oficialmente a estação, onde é hoje a agência do Banestes de Jerônimo Monteiro. 


A nova estação tornou-se a sede do distrito judiciário de Vala do Souza do município de Alegre, criado após a proclamação da República. Ali se instalaram as repartições estaduais e municipais, cartório, tabelionato e fiscalização municipal. Mais tarde foi construída uma escola e o prédio da coletoria de rendas estaduais, ambas com o nome de Sabino Pessoa. Em 20 de janeiro de 1928 o vilarejo passou a receber iluminação elétrica. O município foi criado em 15 de dezembro de 1958 e a instalação ocorreu em 29 de janeiro de 1959.  


Fonte: Secretaria de Estado do Turismo – SETUR/ES 

SUGESTÃO DE VÍDEO

MAPA DO ES

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