Marilândia

Sua principal atração tem 2.166 degraus

Saí de Vitória rumo à Marilândia com objetivo de subir a Pedra do Cruzeiro, mas me surpreendi com a cidadezinha, assim como Muqui. Marilândia que significa Terra de Maria tem um forte potencial turístico a ser explorado, e infelizmente, pouco divulgado, assim como todo o estado do ES.

Cheguei a Marilândia, fui direto para a Cabana Água Viva, local com área de camping e chalés. A cabana é um local bem estruturado, com piscina, churrasqueira, rede, campo de futebol todo gramado, bicas, nascente de água, lanchonete, comida feita no forno à lenha (pf e self-service), banheiros com água quente. Lugar ideal tanto para eventos quanto só para passar o dia, e pelo que soube, é aonde os moradores da cidade se encontram nos fins de semana.

Uma das atrações da cidade fica dentro da cabana, os famosos Peixes adestrados. São 40 tambaquis que o proprietário cria há mais de 10 anos no lago. Para atraí-los é só chegar perto com biscoitos chips que eles se aproximam e abrem a boca gigante para comer na nossa mão, nos permitindo fazer “carinho” neles. É bem diferente e divertido!  

Arrumei as coisas na área de camping, almocei e fui dar uma volta na cidade para comprar guloseimas e, mesmo com chuva, aproveitei para conhecer algumas atrações turísticas.

 

Quem me conhece sabe que A-D-O-R-O um brechó, e em Marilândia tem o famoso Brechó da Maria que é de um casal que morou nos Estados Unidos e comercializam roupas de lá pra cá até hoje, por isso, a variedade é bastante assim como as novidades. Mas, infelizmente estava fechado.

 

Praça 15 de maio é bem grande, tem quadra, academia popular e é lá que acontecem todas as festas da cidade. Todo mês tem uma comemoração no intuito de reunir a população e trazer o lazer para as famílias.

 

Igreja Nossa Senhora Imaculada Conceição fica no bairro Alto Liberdade, caminho para a Pedra do Cruzeiro, é de fácil acesso e bem charmosa.

Nossa Senhora Auxiliadora é a padroeira do lugar e por isso, a igreja principal recebeu este nome Igreja Matriz Nossa Senhora Auxiliadora.

De todas as viagens que já fiz, só visitei dois lugares que o cemitério era atração turística: Atenas e Buenos Aires. Em Paquetá, no Rio de Janeiro, existe o Cemitério de Pássaros, o que pra mim também foi uma grande novidade, sendo assim, Marilândia está sendo o meu terceiro cemitério turístico. 

Cemitério de Marilândia é bem diferente, são várias casinhas como se fossem um condomínio, em cada uma pode ter até seis sepulturas da mesma família, a decoração por dentro fica por conta dos familiares. A ideia surgiu quando o padre José de Souza Brasil, que deu nome a Capela Mortuária, chegou de visita da Europa e resolveu reproduzir ali o que viu lá fora. Por mais incrível que pareça conseguir uma casinha não é fácil, a disputa é bem grande e, por isso, começaram a construir mais casinhas.

Ainda pela redondeza encontrei esta igreja, mas não consegui descobrir o nome

Pedra do Cruzeiro 

Avistada a quilômetros da cidade, a Pedra do Cruzeiro também conhecida como Pedra da Liberdade é uma das montanhas mais altas da região, com mais de 700 metros de altura. Possui 2.166 degraus que serpenteiam a base ao topo e começou a ser construída em 1980, e só foi concluída em 1987. O caçador de onças, Natal Tozatto, foi quem descobriu o caminho, em 21 de novembro de 1932. O padre daquela época ficou encantado com o lugar e transformou em um local de fé e oração. Assim, no fim de semana que antecede o dia 03 de maio, dia de Santa Cruz, todos os anos é realizada uma missa pelas graças alcançadas, que reúne pagadores de promessas de toda a região, famílias inteiras sobem a escadaria para agradecer ou fazer pedidos.

Segundo o engenheiro Francisco Hermes, a grandeza da escadaria é uma raridade no mundo, e fez a seguinte conta: o lance de degraus equivale a 1.836m em linha reta, o que equivale a um prédio de 139 andares.

 

De lá para cá cinco cruzes já foram fincadas no cume sendo duas de madeira, destruídas por raios, uma de ferro de 11m que caiu e duas de cimento. A atual mede 13,3m.

Será que vale a pena subir isso tudo de degraus?

Vamos a minha experiência de subir a bendita pedra. O combinado era acordar às 5h e subir o morro para ver o sol nascer já lá no topo, acabei saindo 7h da cabana, uma galera já estava descendo quando eu ainda estava subindo, mas o céu estava com muitas nuvens e, segundo eles, “não teve” nascer do sol, o que me deixou menos triste.

 

Saindo da Cabana, segui reto e cheguei ao pé do morro, apesar de ser um percurso pequeno, a subida é bastante íngreme, antes de chegar na escadaria eu já estava morta. Logo que me propus a fazer esta trilha pensei, que bom são escadas é mais fácil, só que não. Não mesmo porque não é uma escadaria normal como as que eu subi no Cruzeiro, em Vila Valério. É uma escada com degraus altos, em meio a pedras, terra, e ainda por cima, uma subida passando por precipícios e muito sol na cabeça… Achei a trilha bastante cansativa, bastante longa, mas não é difícil.

 

Se compensa subir? 

Sim, sempre! Depois do perrengue a vista sempre compensa, o visual é incrível. A gente chega morta, senta, descansa, come, tira fotos e admira as belezas do local, nesse momento a gente reflete sobre como a natureza é perfeita e a conclusão é sempre a mesma de que sempre vale a pena receber a recompensa de chegar ao topo e ver uma paisagem tão incrível para admirar.

Continuando com as atrações

À procura do Deck na Barragem Liberdade, encontrei a Represa do Saae que eu adorei o espaço. Tem uma árvore maravilhosa e enorme, tem um santuário da Santa Paula e a represa. Moradores estavam lá pescando…

No caminho para a represa parei no Estádio Municipal Cleber Roque Bertoldi, estava fechado, então não vi por dentro e não tenho muito o que dizer sobre o espaço.

Ainda tive o prazer de encontrar esta árvore com tronco gigante no caminho de volta. 

Outras atrações turísticas que não visitei: Lagoa do Óleo, Cocadas da Dircélia, Deck na Barragem Liberdade, Lagoa do Batista e Píer do lago são atrativos que não fui, mas que estão lá para serem explorados.

 

E assim, foi minha passagem pelo município de Marilândia… Fica aqui a minha sugestão. Prontos para a próxima viagem? Continuem acompanhando a coluna e o programa DAQUIPRALI na Rede TV! E quero a participação de vocês através do Instagram @daquipraliviagem. Me conta se você conhece a região e o que você achou da cidade. Até a próxima!

 

FOTOS: DAQUIPRALI, GOVERNO DO ESTADO DO ES E PREFEITURA DE MARILÂNDIA

Geylla Sall

marilândia

"marilandense"

Até o início do século XX, a região do Município de Marilândia não passava de florestas virgens. Em meados do século XIX no Brasil, ocorreu um grande fluxo migratório de várias origens, principalmente a italiana, incentivada pelo Governo Imperial, para solucionar o problema gerado pela falta de mão de obra na produção cafeeira. Seguindo essa expansão, por volta de 1925, os primeiros colonizadores do município começaram a cruzar as então desconhecidas terras do norte do Rio Doce, atraídos pela fertilidade dos solos ainda virgens. Esses homens procediam de vários municípios do sul do Espírito Santo. Eram eles: Irmãos Ceolin, Carlo Franco, Luiz Forte, Irmãos Lorenzoni, Irmãos Fregona, João Palma, Luiz Zago, Sebastião Uliana, Policarpo Bravim e outros. Esses colonizadores abriram as primeiras clareiras e iniciaram o plantio do café. À medida que mais famílias iam chegando, formou-se um povoado chamado Liberdade. Mais tarde, com a visita dos padres Salesianos ao povoado, deram-lhe o nome de Marilândia, adotando Nossa Senhora Auxiliadora como Padroeira.

 

Fonte: Secretaria de Estado do Turismo – SETUR/ES 

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