Rio Bananal

Terra de cachoeiras, bicas, cruzeiros
e pinturas italianas

Os primeiros colonizadores, vindos de Marilândia em 1929, em busca de terras férteis, chegavam pela mata seguindo o curso do rio, pela existência de alguns pés de banana à sua margem chamaram o lugar de Rio Bananal. O município é constituído de dois distritos: Rio Bananal e São Jorge de Tiradentes.

 

Conhecendo a cidade

Em 1860, a Lagoa Juparanã recebeu a visita de Dom Pedro II, que conheceu a então Ilha de Santa Ana, que se tornou Ilha do Almoço, e posteriormente, Ilha do Imperador, em Homenagem a Dom Pedro II. A Lagoa Juparanã, considerada a maior do Brasil em quantidade de água, abrange alguns municípios do norte capixaba, um deles é Rio Bananal com a Lagoa Jesuína que tem esse nome devido a influência dos Jesuítas na região. A lagoa é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. O local oferece restaurante, passeio de lancha, jet-ski e estrutura para camping, por isso não é permitido levar comida e bebida para quem vai passar o dia… O pôr-do-sol é um espetáculo à parte!

As cachoeiras estão presentes em vários lugares do município, e mesmo algumas estando em terrenos particulares, o acesso é permitido. São elas: Cachoeira Ataíde, Cachoeira Capivara, Cachoeira Dadalto, Cachoeira Primavera, Cachoeira São Jorge, Cachoeira Paneto e a Cachoeira Toretta.

 

Além das cachoeiras, tem as bicas: Bica D’água Gineli, Bica do Largura, Bica Favalessa, Represa dos Pagotos são espaços para passar o dia numa área de churrasco com serviço de bar, eventos musicais, mata e campo de futebol.

Erguido em 1948 para ser a “casa dos padres pavonianos”, a população ajudou na construção do Seminário dos Padres Pavonianos com a mão-de-obra, outros doando saca de café, feijão ou milho e até cabeça de gado para os leilões. Em 1980 o Seminário ficou sob os cuidados dos padres diocesanos e em 1984, a Congregação Orionita assumiu a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima. O prédio abriga os seminaristas, os padres e as freiras.

O Seminário Orionita Dom Orione é voltado para formação de padres e seu jardim é bem popular por ser muito bem cuidado. Sua planta original relata que no local seria um hospital.

A Igreja de Santo Antônio foi construída em 1937, é considerada a segunda mais bonita do Estado. No seu interior as pinturas feitas na década de 60 pelo artista italiano Alberto Bogani fascinam a todos que visitam. Nas pinturas há um sombreamento que parece pinturas 3D, uma evolução para a época.

A Igreja de São Sebastião, construída em 1939, possui uma bela arquitetura, mas infelizmente não recebeu as pinturas como o artista Alberto Bogani pretendia, pois ele adoeceu e só conseguiu concluir o altar da igreja, uma obra que chama atenção. Igreja de São Jorge de Tiradentes, Igreja do Córrego São Paulo, Igreja de Santo Isidoro e a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima completam o circuito religioso da cidade.

 

Um detalhe interessante é que a maior parte das figuras que aparecem em suas pinturas são moradores de Rio Bananal, além dessas duas igrejas, quem quiser conferir mais uma obra de Bogani é só visitar a Basílica de Santo Antônio, em Vitória e se encantar com suas pinturas.

É na Páscoa que Rio Bananal vira locação da Paixão de Cristo, há mais de quarenta anos a encenação da Paixão de Cristo já é esperada. A peça já é a segunda maior do Brasil e cada vez mais aumenta o número de pessoas que vão prestigiar a encenação.

 

Nos feriados de Páscoa e de Nossa Senhora da Aparecida, os fiéis sobem a Pedra do Cruzeiro, essa tradição começou numa época de seca, quando os moradores subiram a pedra orando pedindo chuva, e quando chegaram na cruz que fica no topo começou a chover, no local ainda há uma gruta de Nossa Senhora de Aparecida. Além da Pedra do Cruzeiro, a Pedra do Banalzinho com seu Mirante também são atrações da cidade.

As praças: Dom Pedro, Celeste Faé e a Praça Municipal são as praças de Rio Bananal onde a galera costuma se encontrar para socializar, mas a cidade costuma fazer eventos para reunir toda a comunidade, entre eles as cavalgadas, umas quatro vezes ao ano alguma família que tenha expressão no município realiza esses eventos, o trajeto varia entre 20 e 30 km. Inclusive, o Haras WPS é uma excelente opção de passeio, possui nascentes, lagoa, passeio à cavalo e realiza equoterapia.

Sr. Antônio de Freitas da Silva, popular “Cordeiro”, um senhor com mais de 90 anos deixou sua contribuição para a história do município de Rio Bananal. Construiu o primeiro Cruzeiro no bairro São Sebastião, depois fez mais dois cruzeiros no bairro Santo Antônio e no Centro da cidade, os quais ficaram conhecidos como os Cruzeiros das Torres. O acesso pode ser de carro, lá em cima possui imagem de quatro santos: Santo Antônio, Nossa Senhora de Fátima, Divino Pai Eterno e São Sebastião que representam as quatro comunidades.

E assim, foi minha passagem pelo município de Rio Bananal… Fica aqui a minha sugestão. Prontos para a próxima viagem? Continuem acompanhando a coluna e o programa DAQUIPRALI na Rede TV! E quero a participação de vocês através do Instagram @daquipraliviagem. Me conta se você conhece a região e o que você achou da cidade. Até a próxima!

 

FOTOS: DAQUIPRALI, GOVERNO DO ESTADO DO ES E PREFEITURA DE RIO BANANAL E RIOBANANALBLOGSPOST

Geylla Sall

RIO BANANAL

"RIBANENSE"

Por volta de 1929, os primeiros colonizadores, Pedro Ceolin, Pedro Rizzo, Abramo Caliman e Alcides Siqueira Campos, oriundos de Marilândia, vieram em busca de terras férteis e devolutas, internaram-se na floresta virgem e, seguindo o curso do rio que chamaram de Rio Bananal, pela existência de alguns pés de banana à sua margem, chegaram à confluência deste rio com o Rio Iriritimirim, onde fundaram o núcleo de Santo Antônio do Bananal e iniciaram o cultivo agrícola na região.

Em 1933 chega ao município o primeiro padre, Pe Aníbal, que reúne toda a população para celebrar a primeira missa. Dois anos mais tarde, a visita de Pe Geraldo faz nascer no pequeno povoado o desejo de construir uma capela.

Mais tarde, em 1937, outro grupo, formado por Egídio Venturim, Luiz Endringer e João Casagrande, chegando à região, fundaram o núcleo de São Sebastião do Bananal, que, posteriormente, junto com o de Santo Antônio, viriam constituir a sede do atual município.

Para qualquer emergência ou mesmo para buscar suprimentos, os moradores se deslocavam até Colatina, que era o povoado mais desenvolvido. Tempos mais tarde, seguiam até as margens da Lagoa Juparanã onde atravessavam em canoas para chegar à Linhares. O incremento da agricultura e a ação religiosa dos padres Pavonianos contribuíram, de forma decisiva, para o progresso da região que, através da Lei n° 265 de 22 de outubro de 1949, foi elevada à categoria de distrito, com a denominação de Rio Bananal, subordinado ao município de Linhares.

Em 19 de abril de 1950 esse fato foi comunicado à população pelas lideranças locais. O novo distrito estava constituído pelos povoados de Santo Antônio e São Sebastião.

Em 1963 o desejo de progresso desencadeou na população a tentativa de transformar o distrito em município. Porém, o pedido foi rejeitado. Em 1975 o sonho de desmembrar de Linhares volta a motivar a população.  O projeto de Lei n° 155/75 é aprovado, com o nome de Município de Nova Fátima. O projeto foi arquivado por ultrapassar o prazo constitucional estabelecido para a consulta popular.

Em abril de 1979 é solicitado o desarquivamento do processo e em junho do mesmo ano a Assembléia Legislativa autoriza a realização do plebiscito, que acontece em 19 de agosto de 1979.

No dia 14 de setembro de 1979 o distrito é elevado à categoria de município, pela Lei n° 3293 de 14 de setembro de 1979. O ato de emancipação foi assinado pelo Governador Eurico Vieira de Rezende, no pátio do Seminário em Rio Bananal. Em divisão territorial datado de 18 de agosto de 1988, o município é constituído do distrito sede. Pela lei n° 3982, de 27 de dezembro de 1987, é criado o distrito de São Jorge de Tiradentes e anexado ao município de Rio Bananal.

Na divisão territorial datada de 1 de junho de 1995, o município é constituído de dois distritos: Rio Bananal e São Jorge de Tiradentes, assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

 

Fonte: Secretaria de Estado do Turismo – SETUR/ES 

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