Pancas

A cidade das pedras!

Uma paisagem repleta de montanhas de pedras foi o que despertou minha atenção para querer conhecer Pancas, um destino de grande potencial nos esportes radicais, como voo livre e escalada.

 

Chegando, ainda na estrada de acesso já dá pra ver as gigantescas pedras de granito, que chegam a mais de 700 metros de altura. Aliás, de qualquer ponto da cidade se vê os paredões de pedras.

 

Localizado entre os municípios de Pancas e Águia Branca o Parque Nacional dos Pontões Capixabas criado em 2002 teve seu nome alterado em 2008 para Monumento Natural dos Pontões Capixabas, uma unidade de conservação federal.

Então vamos conhecer as pedras de Pancas começando pelas Falésias Raash, o local ganhou este nome em virtude da família Raash que reside aos pés da falésia.

A 500m de altura, na Pedra da Colina está a Rampa Clementino Izoton que oferece uma vista espetacular da cidade, o local é point dos praticantes de voo livre. Mesmo se você não for voar, suba assim mesmo porque o visual realmente impressiona. Para chegar de carro até a rampa são apenas 18 km.

Com 720m de altura e a 5km do Centro, a Pedra do Camelo é o principal cartão postal da cidade. A montanha de pedra gigante já pode ser vista da rodovia. Para ter acesso a pedra é preciso fazer uma trilha de mais ou menos 2h com subida pelas costas do camelo.

A Pedra Agulha para muitos é a pedra mais impressionante da cidade, lembra uma chaminé, com seus 500m de altura, é considerada a segunda maior “chaminé” do país. É uma das pedras mais difíceis para escalar no Brasil, o acesso pelo Sítio Cajueiro até a base é liberado para qualquer aventureiro de plantão e dura em torno de 1h30, mas somente para escaladores profissionais é permitida a escalada.

A Pedra da Gaveta recebeu este nome devido a uma abertura enorme próximo ao topo. A pedra oferece vias de escalada grampeadas, mas apenas para escaladores experientes. Mas é possível fazer caminhadas e trilhas ecológicas na área, saindo a partir do Sítio Cajueiro, lembre-se que por ser propriedade privada é preciso autorização para acessar. E quem quiser acampar num sítio, pode ficar no Sítio Cantinho do Céu que possui área de camping.

Se você foi em busca de rapel, provavelmente será na Pedra da Boca que você vai descer, é o maior rapel negativo do ES, a pedra tem 400m de altura, o rapel tem 100m de altura, sendo 60m negativo, ou seja, sem contato com a rocha.

Tem ainda: Pedra da Cara, Pedra da Jararaca, Pedra da Mula, Pedra do Operário, Pedra do Jacaré e Pedra do Leitão.

Além das montanhas de pedra, o município de Pancas conta com algumas cachoeiras. Pode até programar uma trilha e depois se refrescar em uma dessas quedas-d’água!

 

Cachoeira e Prainha do São Luís – Localizada a 2 km da cidade.

Cachoeira do Bassani – Localizada a 3 km do Centro.

Cachoeira do Moraes – No distrito de Vila Verde.

Cachoeira de Santa Ana – A 40 km da cidade e a Cachoeira do Breda.

Com fundação em 1938, a Igreja Santa Luzia, no Centro da Cidade, é a Matriz da Paróquia Santa Luzia da Igreja Católica. Com três sinos datados do ano de 1947, a igreja conserva grande parte de sua arquitetura original, possui vitrais belíssimos.

A crença em Santa Luzia ainda é mantida também pelos pequenos, que têm viva a tradição trazida por seus antepassados, imigrantes italianos. O dia 13 de dezembro é uma data especial, para muitas crianças que esperam Santa Luzia passar. Logo pela manhã, elas têm a alegria de ver o capim ou fubá que deixaram em um prato, na noite anterior, dar lugar a muitos doces ou presentes.

Santa Luzia é a padroeira da cidade, e na igreja está a imagem bem à frente do púlpito. Sabia que a atual torre da igreja não é a primeira que foi construída? Na época, fizeram uma torre muito alta e muito pesada, aí por precaução, derrubaram e construíram a atual, a diferença é que a anterior é sobre a igreja e a nova ficou externa. Além desta igreja, Pancas também tem a Paróquia São José.

Praça João XXIII e a Praça Santa Luzia, onde está a Igreja Matriz, são as praças da cidade.

Fiquei numa pousada muito aconchegante, mas infelizmente não lembro o nome… 

E assim, foi minha passagem pelo município de Pancas… Fica aqui a minha sugestão. Prontos para a próxima viagem? Continuem acompanhando a coluna e o programa DAQUIPRALI na Rede TV! E quero a participação de vocês através do Instagram @daquipraliviagem. Me conta se você conhece a região e o que você achou da cidade. Até a próxima!

 

FOTOS: DAQUIPRALI, GOVERNO DO ESTADO DO ES, PREFEITURA DE PANCAS, MIDIAM ALMEIDA E IMAGENS DA INTERNET

Geylla Sall

PANCAS

"panquense"

Pancas emancipou-se em 13 de maio de 1963, desmembrando-se do município de Colatina. Em 1987, Alto Rio Novo passa a ser município com o distrito de Palmerindo. A ocupação da região iniciou-se por volta do ano de 1918 por pessoas oriundas de diversas regiões de Minas Gerais. Sebastião Cândido Barbosa (Sebastião Laurindo) e Sebastião Luiz de Souza foram os primeiros desbravadores da região.

 

São da fase inicial do desbravamento: Carlos Roos, Januário Pedro Ribeiro, Franz Onesorge, Rodolfo Ferreira de Mendonça, José Alves de Souza, Alexandrino de Abreu e Silva, Antônio Olímpio da Rocha, Maria Melado Vogt, José Joaquim Pinto, José Sodré de Souza, João Ribeiro de Barcelos, entre outros. O município possui 60% da sua população descendente de pomeranos, sendo o restante dividido entre italianos e mestiços e cultiva fortemente heranças de seus antepassados. A região mantém festas populares, grupos folclóricos, culinária típica (com destaque para o brout e a linguiça pomerana), além de um rico artesanato, conservação de dialeto e costumes, como músicas, instrumentos, danças e modo de vida rural. Os aspectos culturais, além de marcados pelas tradições, expressam uma identidade cultural própria de um Brasil rural que traz consigo a simplicidade, o modo de vida que expressa tranquilidade e uma agricultura de base familiar.

 

Dependendo da região pode-se vivenciar, somada à beleza natural escondida entre montanhas e vales, os mais tradicionais hábitos da família rural brasileira. Beleza e tranquilidade se misturam ao som de violas, concertinas e sanfonas tocadas pelos mais velhos que numa roda de amigos lembram a juventude, combinado a tudo isso os sabores de uma gastronomia típica de fogão a lenha.

Fonte: Secretaria de Estado do Turismo – SETUR/ES 

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